Thursday, June 7, 2007

Acta Jantar Blogue d-afonsohenriques.blogspot.com

Aos seis do mês de Junho do ano da Graça de 2007,pelas vinte horas e trinta minutos teve lugar na sua sede eventual, o Restaurante Vira Bar, a Reunião Magna do d-afonsohenriques.blogspot.com, com as presenças (por ordem de chegada) de Jeremias, Edmur, Tito 71-78, Cascavel, Vítor Paneira, Pedro Mendes, e já na secção café e destilados escoceses, o nosso capitão Gregório Freixo, N´Dinga, Paquito e o saudoso extinto Basaula, que tal como Lazaro se levantou do tumulo para este efeito, e por mim Ademir Alcântara que a secretariei.
Deu-se de imediato entrada no primeiro ponto da Ordem de Trabalhos, as Entradas, das quais constavam para gáudio, jubilo e satisfação dos presentes quantidade assinalável dos imprescindíveis Ovos Verdes.
A propósito da ementa, e para estabelecer um alto standard de transparência, a conta ~e publicada no blogue, para que nunca se diga que as nossas contas não são publicas.
Nós praticamos o que pregamos.
Dado que a Ordem de Trabalhos da Convocatória, referia que os trabalhos não teriam ordem deu-se inicio a um intenso debate, que decorreu sempre num clima de grande elevação (o restaurante é no 1º andar) e onde foram estabelecidas algumas ideias mestras para a nossa função de atentos participantes na vida do nosso Vitória.

Assim, por unanimidade e aclamação (com as habituais reservas morais do Cascavel) foi decretada a necessidade urgente da formalização do movimento VAI JOÃO PEREIRA, que foi de facto o jogador mais citado pelos presentes, sendo o desejo de todos que este grande craque faça uma excelente carreira ao serviço do Sporting do Lesotho.

Foi intensamente debatido também a vinda griffe Lacatoni, para principal supplier dos equipamentos do Vitória, e foi deixado um recado para futuro que tudo o que seja abaixo da Nike ou da Adidas não nos satisfaz.

Foi ainda lançada uma business venture para a fabricação e comercialização em território português (que neste particular se resume aos limites do concelho) de papel higiénico (macio, de folha dupla e possivelmente perfumado) com os símbolos dos clubes nossos rivais para o que foi mandatado um plenipotenciário para negociar com a Renova.

Versou-se também a possível venda de Património para saldar as contas clube, para o que se escolheu, por ordem de hasta publica o Castelo de Guimarães, o Paço dos Duques, ou a estátua do Cutileiro.

Entre muitas e variadas intervenções, sempre portadoras de uma grande erudição e de altíssimo valor intrínseco, é função deste vosso esforçado secretário fazer um resumo das características idiossincráticas de cada um dos oradores, a par de algumas ideias por estes aqui versadas.

Jeremias, produziu as intervenções com maior amplitude temporal ou não fosse o decano do grupo, de onde se destaca a verdadeira história da transferência do Meira, a memória da Amorosa, o privilégio de ter visto o seu alter-ego a jogar de facto, contribuindo em todas as fases do debate. Vota contra João Pereira.

Edmur, no seu estilo marcial/castrense, afirmou para a acta que tem a certeza (baseada em percepção extra-sensorial e contactos mediúnicos) que vamos ter João Pereira.
O facto de o homem ter poderes sobre humanos pode ser comprovado pela antevisão da vinda do nosso Messias o Mister Cajuda, o que pode muito bem ter sido um “trabalho” em parceria com o Wizard of Fafe. A opinião geral atesta da importância do seu empenho no debate e avulta o facto de ter sido o Edmur a acabar com as tibiezas na marcação do repasto. O poder aos militares!!!
Ficamos também a saber que o Edmur tem uma viatura que fala, o que se não é absolutamente normal é pelo menos impressionante.

Tito 71-78, dentro da vertente empresarial, é sempre uma referência no que respeita a informação confidencial por via fraterna. De realçar a excelente dupla e as triangulações perfeitas com Ademir e Pedro Mendes, em jogadas de laboratório, livres certeiros on-the rocks e com Aguas Castelo. Apoiante entusiasta da produção do toilet paper SC Braga.

Vítor Paneira, o nosso Richelieu, deu mostras de grande lealdade à Direcção da qual faz parte não revelando nada de significativo, nem sob ameaça de tortura (que no caso era o esconder dos ovos verdes), ou se revelou alguma coisa foi off-the-record, que para o caso é o mesmo que nada. De qualquer forma enriqueceu o debate e é justamente considerado o pai deste jantar (também é de facto o pai do Afonso). Conseguiu a proeza de não termos sido agredidos por nenhuma delegação das Belas Artes, o que agradecemos.

Cascavel, para que esta acta reflita a verdade do que se passou temos de começar por assinalar o papel no desenvolvimento ideológico deste fórum. Tem pautado a sua intervenção por um estilo de líderança espiritual com uma intervenção marcadamente na esteira de Mahatma Ghandi, a resistência passiva. É um gentleman e na sua intervenção sente-se isso, pela moderação e serenidade das suas tomadas de posição. Não conseguimos imaginá-lo a invectivar qualquer trio de arbitragem. Notou-se preocupação pela ausência de reforços sonantes nesta fase da construção do plantel do Vitória.

Pedro Mendes, entre muitas contribuições ressalta a de ter, a sério, ter afirmado com concordância geral que a inexistência de uma grande campanha de angariação de novos sócios, logo a seguir ao jogo com o Gondomar foi uma perda para o Clube.
Tem um estilo que me agrada, e, à cautela fiquei sentado ao lado dele, não fosse aparecerem os de Belas Artes.No que diz respeito à liga escocesa, chuta com os dois pés.

A dupla Gregório Freixo/ N´Dinga, chegou na hora do café, mas incorporou os trabalhos com entusiasmo recuperando com aparente facilidade o tempo perdido em anteriores repastos associativos.
O capitão Gregório Freixo, que é o nosso Bill Gates, o fundador e mentor deste projecto refletiu connosco serenamente com é seu timbre sobre a globalidade do fenómeno Vitória, só lhe podendo, este vosso humilíssimo escrivão apontar o facto (para mim imperdoável) de ter alguma simpatia pelo Afonso do Cutileiro. mas enfim não é perfeito mas anda muito lá perto.
O N´Dinga, esse meu muito querido africano amigo de aspecto magrebino, e defensor, quiçá patrono e por que não dizê-lo mecenas das Belas Artes, esteve ao seu melhor nível participando activamente na descontrução de algumas conversas juntamente com o que ora aqui escreve. Para não reduzir a sua sempre importante contribuição para o resultado destas cimeiras ao tradicional conflito Norte/Sul, ou Islão/Ocidente, foi decerto por todos entendido como um valioso mediador no conflito com “os de Belas Artes”.

Estiveram ainda presentes já na fase final o Paquito, e o Basaula, que resolveu incorporar e participar. Como já integraram os trabalhos na fase final, fica aqui registado o apreço do colectivo pela comparência e o desejo que em futuras edições a sua participação seja mais extensa a bem da discussão geral.

A descrição do contributo do Ademir, se é que existiu, fica obviamente para V.Exas. já que a redacção deste pequeno documento o terá deixado extenuado


Form ainda discutidos outros assuntos, notoriamente sem interesse, como a situação financeira do clube, a politica de contratações, o preço das quotas e cadeiras, conclusões que não foram exaradas em acta para fomentar a participação in loco de futuros aderentes a este espaço de amplas liberdades.

Com pouca fé de que o aqui exposto transmita o que de facto se passou, os trabalhos foram terminados sem uma justa homenagem ao proprietário do restaurante Virabar que nos fez “uma atenção” na conta.

Resta acrescentar que no final do jantar eramos de facto "um onze".

Assim sendo, com a publicação da conta, passo essencial para a transparência, e sem nada mais para tratar, foram encerrados os trabalhos, e lavrada a presente acta que após lida e aprovada vai a assinar por todos os presentes.


Guimarães, 6 de Junho de 2007
VIVA O VITÓRIA!!!

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